quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Conselhos (in)úteis !


Para algumas pessoas o amor é simples, ele acontece, sem aviso prévio ou pedido de permissão, portanto, há que se viver. Para outros tantos o buraco é mais embaixo, logo, eles criam regras tentando medir algo impossível de controlar. Por que cá entre nós, quando o coração diz “é agora”, é agora e ponto.
Seus vizinhos, seus pais, seu amigos e até seu cachorro pode ladrar um pedido estranho de “sai dessa”, mas você não sai, por que né? Não é uma questão de querer. Daí com o intuito de te deixar menos apressadinha, o povo monta manuais e técnicas amorosas. Coisas do tipo, mulher não liga de volta, mulher não diz eu te amo primeiro. Quando ele ligar finja desinteresse. Aliás, quando ele ligar não atenda, espere três horas e depois liga de volta, mas liga num tom casual, de três voltas no quarteirão para parecer cansada, daí ele vai pensar que você estava por ai fazendo algo mais interessante do que esperar a ligação dele.
Vá para a cama no primeiro encontro. Não vá para a cama no primeiro encontro.
Não de perfume de presente por que assim que ele acabar o amor de vocês vai junto. De perfume de presente por que sempre que ele usar vai lembrar de você. Compre um ovo de páscoa, mas, esconda. Só entregue para ele se tiver a certeza que ele comprou um ovo para você também.
Sabe o que você faz com tudo isso?Nada. Tape os ouvidos, siga seu coração e boa sorte. As pessoas se sentem atraídas somente por um tipo de pessoa, aquela que não tem medo de ser quem ela é. Ninguém vai gostar mais ou menos de você por causa do número de ligações que faz, ou da pressa com o qual declara seus sentimentos. Vão gostar de você por causa do seu humor, do modo que sorri, dos gostos musicais em comum (ou não), o jeito como fica vermelha quando recebe elogio ou como fica roxa quando é contrariada. O cantarolar sem perceber quando escreve e principalmente, o jeito como consegue ser você mesma sem se sentir culpada por isso.
E as favas com as etiquetas amorosas. O amor, ah o amor, a gente não mede não.
A gente vive e ama, sô!

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